História- Absolutismo 12/02/2016 (Parcial um)

Com a formação dos Estados Nacionais (países) na Europa, após o declínio dos feudos no século XI, os reis voltaram. Seu poder era Absolutista, ou seja, inquestionável, absoluto. Se uma pessoa o questionasse, era condenada a punições que variavam de acordo com a classe social. A economia era Mercantilista, onde havia a intervenção do Estado. Em alguns casos o rei também cuidava da Igreja.

 

                Os Absolutistas mais famosos são: Luís XIV (França), Henrique VIII (Inglaterra) e Elisabeth I (Inglaterra).

                Os teóricos do Absolutismo

1.       Nicolau Maquiavel (1469-1527), Florença, Itália - Sonhava ser conselheiro do rei, mas nunca conseguiu. Defendia o poder absoluto dos reis. Afirmou que todos os meios utilizados para atingir esses objetivos eram justificáveis (“Os fins justificam os meios”). Sua principal obra é O príncipe. Segundo ele, um rei bondoso podia perder o trono no primeiro risco que correr, pois o povo sabe que ele é bom e que ele perdoa (“Antes temido que amado”).

2.       Thomas Hobbes (1588-1679), Inglaterra, filósofo- Não acreditava na bondade humana. Para ele, só um Estado forte seria capaz de limitar a liberdade individual, impedindo a “Guerra de todos contra todos”. A ideia defendida por ele é que o homem sem leis e sem comando é perigoso para sua espécie. Na frase “O homem lobo do homem”, ele compara os seres humanos com lobos, que vivem em grupo (matilha), sempre com um líder escolhido em “batalha”, assim como os reis do Absolutismo. Sua principal obra é Leviatã.

3.       Jacques-Bénigne Bossuet, ou Jacques Bossuet (1627-1704), França, bispo e teólogo- Dizia que o poder do soberano expressa a vontade divina.

Guerra das Duas Rosas

Causa: Trono inglês.

Consequência: Criação da família Tudor (casamento de um Lancaster com uma York).

Famílias na disputa: York (rosa vermelha no brasão) e Lancaster (rosa branca).

Linha do tempo resumida:

                1455- Henrique VI, Lancaster, apresentava problemas mentais, abrindo disputas ao trono. Ricardo de York, com três mil soldados, aprisionou Henrique VI;

                1460- Ricardo é morto em batalha, e em 1861, Eduardo IV, York, sobe ao trono;

                1470- O trono volta para Henrique VI, com ajuda do Parlamento;

                1483- Eduardo VI mata Henrique VI e assume o trono. Eduardo VI morre e Ricardo III assume;

                1485- Ricardo é assassinado e Henrique II foi coroado rei e casou-se com Isabel York

                Henrique ainda é considerado um dos maiores reis da Inglaterra.

Linha do tempo passada pela professora de História Tamires Sacardo.

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